Conferência
O MODO PORTUGUÊS DE ESCREVER A GUERRA: a historiografia da guerra colonial portuguesa
Na segunda metade do Século XX, o governo português empreendeu uma Guerra Colonial para impedir que Angola, Moçambique e Guiné-Bissau se tornassem nações independentes. De 1961 a 1975, o Estado Novo português enviou soldados, utilizou boa parte do orçamento nacional, promoveu a censura e a repressão com o intuito de preservar seu Império Colonial. Porém, os movimentos nacionalistas conquistaram as independências de seus territórios, fato que impactou diretamente na queda do Estado Novo e no triunfo da Revolução dos Cravos em 1974. Para falar sobre a historiografia portuguesa que aborda a Guerra Colonial teremos o prazer de receber o Professor Doutor Francisco Carlos Palomanes Martinho (USP).
Francisco Carlos Palomanes Martinho é doutor em História Social pela UFRJ, atuou como Investigador Visitante junto ao Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. É Professor Livre Docente de História Ibérica junto ao Departamento de História da Universidade de São Paulo – USP. Também é autor e organizador dos livros “O passado que não passa: a sombra das ditaduras na Europa do Sul e na América Latina”, “O Corporativismo em Português: Estado, Política e Sociedade no Salazarismo e no Varguismo”, “A Bem da Nação: o Sindicalismo Português entre a Tradição e a Modernidade”.
Universidade Federal de Santa Catarina
Programa de Pós-Graduação em História
Mini-Curso: “Os arquivos notariais em Cuba: fontes para a história atlântica”
Ministrantes: Aisnara Perera Díaz e Maria de los Angeles Meriño Fuentes (Instituto de Investigaciones Culturales Juan Marinello, Cuba)
Dia 25/11 – Quarta-feira, 14h30 – 18h.
Local: Auditório Elke Hering da Biblioteca Universitária – UFSC
Panorama sobre escrivães e cartórios, tipologias e especificidades
Quem eram os notários, de que maneira criavam e administravam o arquivo notarial e onde eram localizados os cartórios em Havana, por exemplo. Os tipos de cartórios (oficios reales, de cabildo, de marina, de guerra, etc.) e a clientela que acessava cada um, assim como os tipos de escrituras que o pesquisador de hoje encontra nesses cartórios.
Dia 26/11 – Quinta-feira, 14h30 – 18h
Escrituras notariais vinculadas à história da escravidão e do comércio de escravos
Tipos de registros notariais para historiar a escravidão e o comércio de escravos, desde as conhecidas escrituras de compra e venda de escravos, até contratos de marinheiros para ir à costa da África, protestos para registrar incidentes de navegação e seguros marítimos. Explanação com uso de documentos.
Haverá emissão de certificado (de 7h) para os participantes com no mínimo 75% de frequência.
Inscrições pelo formulário: http://goo.gl/forms/aVUw9uDs3r